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"Aqui deponho em suas mãos e debaixo dos seus lábios o livro de seu irmão. A minha « obra » terminou no dia em que ele saiu da nossa doce amizade para a nossa terrível amargura: morri, meu querido Jorge - deixe-me chamar assim ao irmão do meu querido Cesário; - morri para as alegrias do trabalho, para as esperanças nos enganos doces! O desmoronamento fez-se, a um tempo, no espírito e no coração! Dos restos do passado deixe-me oferecer-lhe a dedicação extremada; peça-me o sacrifício; e, quando no decorrer da vida, se lembrar de nós, tenha este pensamento consolador: - A grande alma de meu irmão soube impor-se a um coração endurecido; e tenha estoutro pensamento: - Mas não estava de todo endurecido o coração que soube amá-la." (S.
P.)