O cais das merendas

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Lídia Jorge - O cais das merendas.
Claro que perturbaria. Mas quem primeiro acordou foi Aldegundes Beira, certamente pela queda miûda da caruma dos pinheiros, e ao abrir os olhos nào... Lire la suite
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Résumé

Claro que perturbaria. Mas quem primeiro acordou foi Aldegundes Beira, certamente pela queda miûda da caruma dos pinheiros, e ao abrir os olhos nào se reconheceu, sobressaltada, endireitando-se com um estremecimento que imprimiu a todos os adormecidos. Mexeram-se um pouco e aninharam-se mais pelo vento que soprava longe da encosta. Estava Aldegundes Beira a ver a vida andar à roda da cabeça e nào sabia como para ali tinha vindo nem quem era.
Ai de mim, como me chamo? E onde estou? Serei casada ou solteira? Em cada pergunta que fazia punha Aldegundes Beira o impeto de uma afliçào, e cravava os olhos em todos como se alguém por brincadeira lhe tivesse escondido a identidade dentro da algibeira. Digam-me se tenho pai e màe, como me chamo de sobrenome, se jà tive filhos ou filhas. Sô que ninguém respondia, porque à excepçào de Sebastianito, todos dormiam a sono solto por esse vento da tarde, e Sebastiào Guerreiro ao ver a feiçào que tomava aquele primeiro acordar, fechou os olhos e entreabriu a boca como se tivesse adormecido desde hà muito.

Caractéristiques

  • Date de parution
    01/10/2002
  • Editeur
  • ISBN
    972-20-2346-2
  • EAN
    9789722023467
  • Présentation
    Broché
  • Nb. de pages
    247 pages
  • Poids
    0.34 Kg
  • Dimensions
    13,5 cm × 20,5 cm × 1,6 cm

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